A atuação fonoaudiológica em quadros neurológicos crônicos deve contemplar o atendimento em si, os familiares, os cuidadores e a posição do sujeito frente a sua doença e a sua própria recuperação. O trabalho em equipe interdisciplinar é altamente recomendável, dada a complexidade da situação. Sobre esse assunto é CORRETO afirmar:
Os cuidadores informais são pessoas que se dedicam a atenção das necessidades dos pacientes crônicos da 3ª idade. Geralmente possuem uma formação sólida, somados ao saber inconsciente, à experiência de vida e à sensibilidade o que lhes garante uma eficácia e eficiência, que o fonoaudiólogo não pode desprezar.
Em relação às afasias, o cuidador geralmente assume o papel de intérprete do paciente, mediando e facilitando a relação deste com o mundo externo. Falando pelo paciente nesse tempo em que ele próprio não pode, fortalece e assegura seu lugar de falante para que possa reassumi-lo no futuro.
Num programa de reabilitação e convivência de sujeitos afásicos deve-se contemplar o atendimento individual, e em grupo, tanto dos pacientes como de seus cuidadores, numa abordagem interdisciplinar e pragmática, voltada para as questões da rotina e de higiene.
Os familiares do paciente afásico devem ser acolhidos no tratamento pela equipe interdisciplinar responsável pelo caso, uma vez que as limitações do paciente interferem profundamente em sua posição e papel familiar, necessitando que uma reorganização da dinâmica familiar seja realizada.
A reinserção social do paciente afásico é uma problemática a ser enfrentada, pois apesar da maioria dos pacientes conseguirem a recuperação total, ainda há grande preconceito e não são aceitos no retorno as suas atividades profissionais. Um trabalho cultural e de mentalidade deve ser realizado em grande escala em todas as unidades de saúde.
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