A indicação do implante coclear deve levar em consideração uma detalhada e criteriosa investigação composta de avaliação médica e fonoaudiológica da capacidade auditiva com e sem uso de aparelho de ampliicação sonora individual (AASI), de recursos existentes para realizar reabilitação fonoaudiológica e da aceitação familiar. Sendo assim, podemos indicar, como alguns dos critérios de seleção na população adulta, perda auditiva:
- A. neurossensorial pré-lingual uni ou bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 70dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala superior a 60% para sentenças apresentadas em conjunto fechado.
- B. neurossensorial pós-lingual bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 60dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 40% para sentenças apresentadas em conjunto aberto.
- C. mista pós-lingual bilateral, aos que se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI melhores do que 50dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 20% para sentenças apresentadas em conjunto aberto.
- D. mista pós-lingual bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 40dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 60% para sentenças apresentadas em conjunto aberto.
- E. neurossensorial pós-lingual uni ou bilateral, aos que não se beneiciaram com o uso do AASI, apresentando limiares auditivos com AASI piores do que 50dBNA nas frequências da fala e/ou escore de percepção de fala inferior a 50% para sentenças apresentadas em conjunto aberto e fechado.