Analisando a evolução da dívida externa brasileira nas últimas décadas, vemos que o país passou de 4 bilhões de dólares, em 1968, para mais de 50 bilhões de dólares, em 1980, alcançando cerca de 225 bilhões de dólares em 2001. Várias são as causas apontadas para o crescimento da dívida brasileira, entre as quais podese destacar:
as sucessivas crises do petróleo, desde a década de 70, que elevam constantemente o preço deste produto, visto que o país é altamente dependente da sua importação, que alcança cerca de 75 % das necessidades do Brasil;
os empréstimos externos efetuados no período militar para diversos fins, como o projeto nuclear brasileiro, investimentos em hidrelétricas, como Itaipu e Tucuruí, e a construção da Transamazônica e de Brasília;
os aumentos recorrentes nas taxas de juros internacionais, principalmente após a moratória decretada nos governos de Figueiredo, pelo Ministro Delfim Neto, e no governo Sarney, pelo Ministro Dílson Funaro;
os investimentos no setor tecnológico das indústrias nacionais e na instalação de agroindústrias no setor agrícola brasileiro, para terem melhores condições de competitividade no mercado internacional;
a inserção do país no capitalismo monopolista mundial, no qual são inerentes o crescimento insuficiente da indústria interna de bens produtivos e a participação crescente de multinacionais na economia nacional.
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