Mudanças importantes ocorreram no espaço da cafeicultura brasileira. De primeiro produto de exportação do país e motor de abertura de frentes pioneiras agrícolas em São Paulo e no Paraná no início do século XX, crises do setor alteraram esse quadro. Nas últimas décadas do século XX mudaram as áreas produtoras e os modos de produzir. Essas mudanças são:
redução da área cultivada nas zonas tradicionais de cultivo e retorno ao Vale do Rio Paraíba do Sul, aumento da produtividade pelos investimentos maciços em insumos e mecanização das colheitas;
perda de competitividade de São Paulo e do Paraná, deslocamento da produção para Minas Gerais, hoje o maior produtor, preocupação com a qualidade dos grãos e cultivo em médias e pequenas propriedades;
deslocamento da produção para as zonas de cerrados, elevados investimentos em tecnologia, produção irrigada em grandes propriedades totalmente voltadas para a exportação;
concentração da produção em pequenas propriedades das antigas áreas de latifúndios de São Paulo e do Paraná, além de expansão para áreas novas como, Espírito Santo e Rio de Janeiro;
cultivo de grãos de menor qualidade, porém com maior produtividade, e mais adequados à indústrias de café solúvel e à exportação.
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