as antigas bases primário-exportadoras eram dispersas em diversas regiões do país, tendo, associadas a elas, as indústrias tradicionais, e a dinâmica espacial de cada economia regional era comandada pela demanda externa..
nas décadas de 50 e 60, o movimento de integração do mercado nacional forçava o surgimento de complementaridades inter-regionais e fazia desenvolverem-se especializações regionais importantes, como exemplos: os eletroeletrônicos na Zona Franca de Manaus, a mineração no Pará, bens intermediários químicos no Nordeste oriental;
a partir da década de 1970, o desenvolvimento da agricultura e da indústria periférica, modificou a dimensão dos fluxos de comércio e transformou as estruturas produtivas de diversas regiões, resultando em maior diferenciação do espaço nacional, com aumento da heterogeneidade interna e reforço de especializações regionais;
a partir dos anos noventa, há uma tendência de rompimento com o padrão dominante das décadas anteriores, onde a prioridade era dada à montagem de uma base econômica que opera essencialmente no espaço nacional e onde prioriza-se a inserção competitiva das áreas mais dinâmicas do país na economia mundial, em rápida globalização;
nos últimos anos, as regiões Sudeste e Norte são as que menos crescem industrialmente, pois vêm recebendo relativamente menos incentivos fiscais por parte do governo, o que é justificado pela maior capacidade produtiva já instalada na primeira e pela já consolidada presença da Zona Franca de Manaus na segunda.
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