As Ligas Camponesas, a União Democrática Ruralista, o Movimento dos Sem Terra, as Comissões Regionais dos Atingidos por Barragens, o Conselho Nacional dos Seringueiros são expressões concretas de conflitos sociais de interesses decorrentes:
da pressão dos novos empresários rurais sobre as pequenas propriedades familiares, que utilizam métodos agrícolas intensivos, com apoio de grandes empresas multinacionais de exportação;
da ação de lideranças conservadoras, que se opõem às novas possibilidades abertas pela modernização da agricultura brasileira frente à expansão do mercado externo;
da abertura da economia rural brasileira, que tem atraído lideranças sociais de diferentes países e a promoção de novas formas de luta no campo;
das possibilidades das mudanças sociais amplas e democráticas, propiciadas pela modernização, que têm conduzido a perdas de privilégios e de interesses consolidados;
do processo de modernização dos espaços produtivos rurais, acentuado a partir dos anos 60, que opõe os novos agentes beneficiários das mudanças e a parcela da sociedade local, colocada à margem do processo ou mesmo prejudicada por ele.
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