Indo além da analogia com a cartografia, a prática na geografia exige considerar a dualidade implícita no objeto de trabalho do geógrafo, ou seja, o fenômeno e o recorte espacial. Desse modo, é possível afirmar que a escolha da escala na geografia indica:
os recortes territoriais de análise que estão previamente estabelecidos pela disciplina;
o nível de análise do fenômeno observado, mesmo se ele não corresponde a qualquer recorte espacial;
a inexistência de recortes territoriais sem significado, pois cada um expressa a medida do fenômeno que lhe é característico;
a hierarquia entre fenômenos que recortam territórios que interessam e que não interessam à disciplina;
a hierarquia entre escalas menos e mais importantes, o que facilita a operacionalidade dos recortes territoriais.
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