A fábrica global instala-se além de toda e qualquer fronteira, articulando capital, tecnologia, força de trabalho, divisão do trabalho social e outras forças produtivas. Acompanhada pela publicidade, a mídia impressa e eletrônica, a indústria cultural, misturadas em jornais, revistas, livros, programas de rádio, emissões de televisão, videoclipes, fax, redes de computadores e outros meios de comunicação, informação e fabulação, dissolve fronteiras, agiliza os mercados, generaliza o consumismo. Provoca a desterritorialização e reterritorialização das coisas, gentes e ideias. Promove o redimensionamento de espaços e tempos. (Octavio Ianni, Teorias da Globalização, 2002). Considerando o conceito metafórico de fábrica global de Octavio Ianni, podemos considerar como características da globalização, à exceção:
A adoção do neoliberalismo com a garantia da ampliação de políticas sociais e de direitos trabalhistas.
A dinamização tecnológica e o avanço do capital financeiro.
A desregulamentação da economia e o avanço dos meios de comunicação.
A mundialização da produção, da circulação e do consumo.
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