A noção de pobreza é ampla, ambígua e supõe gradações. É uma concepção relativa, dada a pluralidade de conceitos que comporta, constituindo-se em conjunto heterogêneo, cuja unidade encontra-se na renda limitada, na exclusão e na subalternidade, sendo esta subalternidade entendida como a
forma de inserção na vida social de uma condição de inferioridade social e de outras condições reiteradoras da desigualdade, expressando as relações vigentes na sociedade.
desqualificação do indivíduo, em que a regulação do vínculo social, como garantia da coesão social, é atribuída ao Estado.
ausência de protagonismo, de poder, expressando a dominação e a exploração, configurando um amplo leque de desigualdades, injustiças e opressões.
instabilidade no mundo do trabalho, implicando o desemprego, o trabalho precário e as novas modalidades de relacionamento do trabalho com o capital.
existência de inscrição do sujeito em estruturas que lhe dão pertencimento e vínculos societais.
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