A expansão territorial brasileira, despovoadora na perspectiva dos índios, povoadora na ótica do colonizador, marcou o desenvolvimento histórico do país. A apropriação de terras, iniciada na colônia e continuada após a independência, constituiu um forte elemento de identidade e coesão sociais. Nesse processo, o papel do Estado foi:
comportar-se da forma mais discreta possível, para não interferir nas decisões e ações dos interesses privados, nacionais e internacionais, para a conquista do território;
viabilizar a conquista induzindo o povoamento e dotando o território de equipamentos, gerir a ocupação dos solos e preservar a integridade do território;
induzir a formação de elites regionais capazes de promover a conquista territorial e estimular o desenvolvimento econômico e social endógeno;
estabelecer as conexões com a metrópole e posteriormente com outros países independentes, para atrair empreendedores, mão-de-obra e milícias estrangeiras, para garantir a posse do território;
promover e organizar os espaços econômicos e a apropriação dos excedentes da produção, através dos impostos, para possibilitar os investimentos em infraestrutura e o desenvolvimento equilibrado do território.
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