Em uma família, o pai, João, é aposentado; a mãe, Tereza, é funcionária de uma fábrica distante; a avó materna, Marlene, é portadora de mal de Alzheimer em estágio avançado; o filho mais velho, Júnior, estuda à noite e trabalha durante o dia; a filha do meio, Selena, estuda durante o dia todo e tem uma criança de dois anos, fruto de um namoro já rompido; e o filho mais jovem, Pedro, é estudante de ensino médio e fica em casa parte do dia. João fica responsável pela casa no período da tarde, quando os outros familiares saem para a escola ou trabalho, exceto ele, Marlene e a criança. Selena procurou um psicólogo e pediu avaliação de sua criança porque uma vizinha sugeriu que, quando a família sai de casa, João fecha a criança com ele e Marlene no quarto por longos períodos e que a criança costuma chegar ao quintal sem roupas íntimas quando sai do quarto. Selena já havia notado que a criança estava levando as mãos à genitália com muita freqüência e que havia irritação no local, que ela inicialmente atribuiu à higiene inadequada, mas agora suspeita de abuso sexual por parte de seu pai, avô da criança.
Com base nesse caso hipotético, julgue os itens que se seguem.
Mesmo que Marlene e a criança estejam sendo vítimas de abuso por parte do genro e avô, o psicólogo estaria eticamente impedido de fazer a denúncia porque o possível agressor é um dos cuidadores primários da idosa e da criança.
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