Um escrivão de polícia aproximou-se de sua mesa para registrar um depoimento quando sentiu uma leve tonteira que descreveu como se estivesse aéreo ou fora do corpo , perdeu a noção do espaço, sentiu forte taquicardia, enjôo. Suas vistas ficaram turvas, as mãos, frias e suadas, e o ar parecia não passar por suas narinas. Teve a impressão de que estava sofrendo um infarto, sentiu muito medo e pensou que pudesse morrer naquele momento. Após três ou quatro minutos, os sintomas cederam, deixando um leve formigamento em torno dos lábios e nos pés. Com o auxílio de um colega, o escrivão foi até um posto médico, mas o cardiologista que o examinou não encontrou nenhuma alteração clínica importante. Apenas considerou que o paciente estava muito cansado e tenso e prescreveu-lhe um ansiolítico. Três dias depois, o paciente sentiu novamente os mesmos sintomas e então procurou um psicólogo.
Considerando o quadro clínico hipotético acima, julgue os itens que se seguem.
A formulação de caso do paciente considerado requer a investigação de possível abuso de substâncias psicoativas. O uso de relaxamento autógeno é contra-indicado, pois poderia mascarar os sintomas.
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