A Formação Botucatu, na Bacia do Paraná, compreende um conjunto de arenitos que, em vários locais onde afloram, exibem estratificações cruzadas de dimensões métricas. Uma amostragem geológica, objetivando estimar a granulometria média global dos sedimentos compreendidos nessa Formação, deve ser realizada da seguinte forma:
- A. coleta de amostras de rocha em pontos no campo selecionados ao acaso, mantendo, assim, o princípio da aleatoriedade e tornando o resultado menos tendencioso e mais confiável.
- B. coleta de amostras em diferentes horizontes da sequência, da base para o topo, e em diversas altitudes, proporcionando, assim, uma amostragem representativa dos tipos mais característicos e de suas variações granulométricas.
- C. coleta de amostras no centro de cada folha topográfica do IBGE, na escala 1:50.000, mantendo, assim, uma distribuição regular das amostras e um controle total da sua posição.
- D. coleta de amostras de rocha com granulometria mais fina, principalmente na fração argila, pois são as mais representativas em todos os sedimentos e, portanto, proporcionam uma estimativa de sua granulometria média global.
- E. coleta de amostras ao longo de transectas equiespaçadas de vários quilômetros entre si e considerando- se amostras de pequeno volume (< 50g), visto que esses arenitos são muito finos e, portanto, essa é a melhor alternativa para reduzir os custos e aumentar a produtividade.