O território nacional foi palco de inúmeros processos geológicos que originaram uma significativa variedade de rochas. Desta forma, considerando as unidades geológicas fundamentais brasileiras, é correto afirmar:
A predominância de rochas gnáissicas e granitoides quando sãs e pouco fraturadas nos complexos de médio grau (escudos), confere aos mesmos atributos favoráveis, como maciços de fundações de grandes obras de engenharia e material pétreo de construção.
A constituição litológica dos cinturões metavulcano-sedimentares não é muito diversificada, predominando os quartizitos, a maioria apresentando baixa anisotropia, a qual não possui influência em suas propriedades geomecânicas.
Os xistos verdes apresentam uma natureza menos problemática do que a de rochas ígneas homogêneas, em virtude não só de sua homogeneidade litológica, como da alternância de pacotes com as mesmas características geotécnicas.
Os complexos de alto grau, envolvendo os cinturões granulíticos, são muito heterogêneos e apresentam alta anisotropia. Portanto, as rochas granulíticas, mesmo quando sãs e pouco fraturadas, não constituem maciços de boa qualidade mecânica e hidráulica, para obras de engenharia de grande porte, como barragens.
As rochas fanerozoicas pertencentes à Bacia do Amazonas, mesmo com grau de consolidação geralmente baixo, mostram-se favoráveis à implantação de grandes obras e facilitam a obtenção de material para enrocamento, agregado e empréstimo.
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