Miguel foi levado, aos dois anos de idade, a um abrigo para crianças depois de ser encontrado pela polícia sozinho, aos prantos, sujo e com fome. Seu pai o espancava e havia sido preso por tráfico de drogas. Sua mãe não se responsabilizava por seus cuidados. Aos sete anos, Miguel foi adotado. A mãe adotiva, tendo sido avisada pelo Poder Judiciário de que o menino tinha problemas de anemia, raquitismo e arritmia do coração, levou-o ao médico inúmeras vezes. Quando Miguel completou doze anos, foi por ela devolvido, sob a alegação de que ele era desobediente.
A partir da situação hipotética acima, assinale a opção correta.Uma das características associadas a crianças como Miguel é a dificuldade na vinculação afetiva, o que dificulta a relação afetiva com o outro, já que o medo do abandono é recorrente.
O processo de adoção, assim como o acompanhamento de crianças como Miguel, é de competência das varas de família, cujo objetivo principal é evitar sofrimento significativo para a criança.
A adolescência, sendo uma fase permeada de medos, incertezas e dúvidas, é um período mais problemático para filhos adotivos, que não conhecem suas origens.
Como estudos comprovam que quem vive situações como a descrita desenvolverá um quadro de depressão, o conselho tutelar deve, como medida preventiva, encaminhar Miguel à terapia familiar.
Miguel vive o que se denomina ciclo vicioso, não lhe sendo, por isso, possível recuperar-se dos traumas vividos.
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