"O assassinato a facadas de um casal de idosos (de 71 e 68 anos), em casa, num bairro de classe média da cidade de São Paulo, no dia 17/11/2006, chocou a capital paulista e o Brasil. A idade das vítimas, a violência do crime e o tipo de arma empregada, além do local da ocorrência são aspectos que conferem maior dimensão ao fato. A Polícia Civil chegou a apontar o filho do casal como suspeito, mas mudou a linha de investigação e passou a tratá-lo como vítima depois de localizar manchas de sangue em muros de casas vizinhas". (Adaptado de Folha de S. Paulo, Cotidiano, 20 nov. 2006.)
Com base no texto e nos conhecimentos sobre as ciências e técnicas que contribuem na solução dos homicídios, é correto afirmar:
O assassinato do casal coincide com as estatísticas atuais, que indicam que as maiores vítimas dos homicídios são idosas e que as mortes ocorrem nas residências com o predomínio de arma branca.
O estudo estatístico dos homicídios, embora não seja o único campo de conhecimento que tem auxiliado a combater o crime na atualidade, permite estabelecer padrões e cruzar informações.
A criminalística no Brasil avançou muito pouco nos últimos anos, razão pela qual os peritos criminais ainda não dispõem de um arsenal científico que abranja a biologia, a química, a antropologia, a física etc.
O recurso da reconstituição do crime, técnica de caráter estritamente policial, tornou-se arcaica e foi substituída pelos saberes da medicina legal.
A tortura dos suspeitos nas investigações criminais brasileiras continua sendo uma das técnicas mais eficientes e ágeis para elucidar os crimes.
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