Mesmo após a instalação da República no Brasil a elite brasileira continuava a exibir cruamente a sua mentalidade escravista, como se pode perceber ao analisar uma rebelião de marinheiros, a Revolta da Chibata, no Rio de Janeiro, em 1910. Essa revolta foi motivada essencialmente:
pela extinção da chibata, que igualava os marinheiros insubordinados às condições de seus superiores hierárquicos;
pelo alto grau de preparo e conhecimento intelectual de suas lideranças;
pelos castigos corporais e pela má alimentação a que estavam sujeitos diariamente os marinheiros;
pela participação de representantes da elite carioca na organização dos deveres dos marinheiros aprovados na Constituição.
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