Considere o texto abaixo.
"Não conheceu feitores que lhe orientassem os serviços, nem fiscais que lhe exigissem o cumprimento estrito das tarefas; não conheceu cercas que lhe barrassem o caminhar solto e espontâneo, não sofreu o disciplinamento da proximidade de patrões rigorosos e muito menos a ação coercitiva do poder público. Não soa estranho, portanto, que o arrojo pessoal, o aventureirismo e um acentuado gosto pelas soluções violentas aflorasse num homem com estas características. Nos seus menores gestos, é possível surpreender os traços fortes da sobranceria, do orgulho exagerado, das susceptibilidades agudas especialmente no plano das questões de honra."
(Frederico Pernambucano de A. Melo. In. Maria Thetis Nunes. Sergipe Colonial I. Rio de Janeiro: Universidade Federal de Sergipe, 1989, p.105)
I. Distanciadas do litoral, onde estavam sediadas as autoridades representativas do poder metropolitano, os habitantes da zona de criação de gado viveram muito tempo entregues a si mesmo, sem organização administrativa e sem o alcance da atuação dessas autoridades.
II. A longa permanência dos holandeses na região contribuiu para a miscigenação da população nativa e para o desenvolvimento de uma sociedade com características específicas, próprias das zonas sertanejas dedicada à pecuária e à economia voltada para o mercado externo.
III. O desenvolvimento da criação de gado fez com que, no decorrer do século XVIII, começassem a destacar-se povoações de Campos do Rio Real, Riacho do Dantas, Simão Dias, Aquidabã, Nossa Senhora da Glória, Malhador, Curral das Pedras, Porto da Folha, Campo do Brito e Carira.
IV. No interior sergipano, três localidades denominadas Mocambo − uma no município de Aquidabã, outra no de Porto da Folha e uma terceira em Frei Paulo, atestam a importância da pecuária no desenvolvimento de f
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