"A formação econômica de Santa Catarina só pode ser entendida dentro do contexto da formação econômica do Brasil. O ano de 1850 marca o fim do tráfico de escravos e a promulgação da Lei de Terras. Com o intuito de ampliar o mercado de trabalho, demarcar terras e, em menor escala, promover o 'branqueamento da raça', estimulou-se a imigração européia para a região cafeeira e para o Brasil meridional." (Goulart Filho, 2002). Assim, em Santa Catarina o estímulo à vinda de imigrantes europeus, na segunda metade do século XIX, esteve associado:
à disseminação, na então província, de núcleos coloniais, bem como à dizimação de povos indígenas.
à substituição da mão-de-obra indígena pela imigrante, fartamente utilizada nos latifúndios catarinenses.
à doação de extensas faixas de terras aos escravos em Santa Catarina para fixá-los na região por eles povoada.
ao reassentamento de grupos indígenas expulsos do litoral, em áreas do interior catarinense.
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