Leia o comentário de Martin Woollacott, feito em 1997, e publicado no livro Globalização: as conseqüências humanas, de Zygmunt Bauman.
"O conglomerado sueco-suíço Ase Brown Boveri anunciou que reduziria sua força de trabalho na Europa ocidental em 57000 pessoas e criaria mais empregos na Ásia. A Eletrolux, em seguida, anunciou que reduzirá a sua força de trabalho global em 11 por cento, sobretudo na Europa e na América do Norte. A Pilkington Glass também anunciou cortes significativos. Em apenas dez dias, três empresas européias cortaram empregos em escala suficiente para se equiparar aos números mencionados nas propostas dos novos governos francês e britânico para a criação de empregos".
A partir da leitura do texto pode-se concluir que:
o principal objetivo das empresas transnacionais é o combate ao desemprego, onde estão localizadas as matrizes das empresas;
o mercado não influi nas decisões sobre aplicações de capital, pois o objetivo maior é o da criação de empregos;
as grandes empresas buscam o lucro, respeitando as decisões dos governos locais, voltadas para a área social;
o Estado nacional, criador de mecanismos de investimentos globais, é a instituição capaz de definir com autonomia a política de empregos;
os governos nacionais têm um campo de ação muito limitado face à ação das grandes empresas.
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