Com base na análise dos fenômenos descritos no texto pode-se afirmar que
para o autor o militarismo predatório da República Romana era seu principal mecanismo de enfraquecimento e pobreza: a guerra trazia as terras, tributos e escravos; os escravos, os tributos e as terras forneciam o aparato para a guerra.
o advento do feudalismo como modo de produção organizado inaugurou no Império do Ocidente – como ocorreu na civilização helênica – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura.
as estruturas da política romana na época fornece as razões de o interior do império torna-se pontilhado de vastos domínios nobres, enquanto as cidades, inversamente, tornavam-se povoadas por massa proletarizada, desprovida de terras ou de qualquer outra propriedade.
as fraquezas internas fornecem explicação estrutural das razões por que o Império do Ocidente sucumbiu às invasões que o atravessaram no século V, enquanto no Oriente, o império – contra o qual os ataques haviam sido muito mais perigosos – escapava e sobrevivia.
a constituição romana não era simplesmente oligárquica na forma: era muito mais profundamente aristocrática no conteúdo, pois atrás dela configurase uma estratificação econômica da sociedade romana de ordem bastante diversa, tornando possível a ampliação da cidadania.
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