Conforme Alfredo Bosi, em Dialética da colonização, nos últimos decênios do Império no Brasil, as tendências progressistas circulam pelo Partido Liberal e pelo Republicano, mas não coincidem perfeitamente nem com um nem com outro. Houve resistências conservadoras, e até escravistas, em ambos os grêmios. Para esse autor, a história desse novo liberalismo, pode ser apreendida na relação que se faz entre a
ideologia intra-oligárquica, visível desde os anos 20, e o entrosamento do país em uma rígida divisão internacional de produção já nos anos de 1825.
nova doutrina liberal, manifesta desde os anos 40, e o processo político de interferência estatal que garantia os lucros da classe exportadora nos anos de 1830.
doutrina neoconservadora, visível desde os anos 30, e o liberalismo moderno e reformista que implantou o trabalho livre já nos anos de 1880.
nova ideologia ultraliberal, presente nos anos 50, e o crescimento de atividades industriais que os movimentos abolicionista propiciou já nos anos de 1870.
nova corrente ideológica, visível desde os anos 60, e o dinamismo econômico e social que a extinção do tráfico instaurou no país já nos anos de 1850.
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