Na trajetória histórica de construção de uma memória oficial celebrativa, por meio da qual passamos a crer que os sujeitos históricos sempre foram e sempre serão homens brancos, letrados e pertencentes às elites dominantes, falar de CIDADANIA implica em reconhecer que, EXCETO:
- A. Ainda não aprendemos a exercitar a cidadania em uma perspectiva republicana, uma vez que a nossa cultura política em pleno século XXI ainda carrega vícios da política oligárquica, desempoderando os homens comuns e mitificando as celebridades.
- B. A nossa herança de colonizado no que diz respeito às nossas relações internacionais, bem como a nossa herança de apadrinhado no âmbito nacional têm paralisado os nossos passos rumo à conquista de uma cidadania, conforme está configurada na Constituição Federal.
- C. O chamado quarto poder, a mídia, tem assumido uma performance predominantemente esclarecedora e construtora de leitores críticos e identidades cidadãs.
- D. Os cidadãos têm sido substituídos e silenciados pela figura dos consumidores, isso é fruto de um modelo de capitalismo que se afirma e se consolida cada vez mais pela sedução.
- E. A nossa cultura midiática tem sido coadjuvante na história da nossa alienação política, uma vez que constrói uma política de imagem que heroiciza os bandidos e banditiza todos os movimentos sociais, de modo a intimidar a capacidade de luta e o exercício da soberania do povo brasileiro que está testemunhando o enterro de seus direitos mais preciosos de forma arbitrária e autoritária.