Através desse fragmento, os PCNs estão criticando o seguinte, EXCETO:
A organização curricular tradicional da História, disseminada na maior parte das escolas, destaca alguns acontecimentos considerados como marcos, para, a partir deles, construir um quadro didático em que os acontecimentos são inseridos numa continuidade espaçotemporal linear, ordenado por uma lógica de causas e consequências. Assim, por exemplo, a Independência do Brasil, pautada como item importante do conteúdo programático, é explicada por suas conexões causais com uma série de acontecimentos políticos imediatamente anteriores, ordenados em sequência linear, como se a própria sucessão cronológica contivesse, em si mesma, a força explicativa. Essa organização se baseia numa noção de processo histórico como mudança linear, que destaca os acontecimentos singulares ou particulares, o que resulta num conhecimento fragmentado.
Parâmetros Curriculares Nacionais: Ciências Humanas e suas Tecnologias, p. 77.
Uma concepção de tempo histórico utilizado, especificamente, para a compreensão da História do Brasil.
O modelo de ensino da História alicerçado sob uma concepção cronológica do tempo.
A supervalorização dos acontecimentos históricos em detrimento de uma visão mais ampla acerca dos processos que os envolvem.
A utilização de eventos oficiais como pedra angular para o ensino de História.
Um tipo de explicação histórica em que um episódio estaria ligado, irremediavelmente, a uma cadeia de episódios anteriores e posteriores.
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