A partir da década de 1870, as críticas à vigência da escravidão na sociedade brasileira tornaram-se mais frequentes, figurando em jornais e periódicos, como exemplificado na charge acima.
Nesse contexto, a condenação da escravidão foi promovida em função da(s)
incompatibilidade entre os ideais de ordem e a civilização defendidos pela direção do Estado imperial e a vigência do liberalismo político no Brasil.
difusão de teorias raciais reificadoras dos malefícios da escravidão para as populações negras e mestiças.
inviabilidade de legitimar o escravismo na conjuntura internacional de reconhecimento dos direitos universais de homens e cidadãos.
expansão das propostas de reforma tanto do sistema político brasileiro quanto das condições do exercício da cidadania.
pressões de cafeicultores cuja renda havia diminuído frente à crescente depreciação do valor da mão de obra escrava.
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