No cenário do Brasil colonial, na região nordeste, o engenho desponta como o lugar de produção econômica de maior importância. Composto de grandes propriedades de terras obtidas com as doações de sesmarias pelos donatários e representantes da Coroa a quem se interessasse por esse empreendimento. A este cenário, é atribuída a formação de uma sociedade com características referenciadas abaixo, porém uma alternativa não corresponde à verdade. Deve ser assinalada a alternativa:
No topo daquela sociedade, encontravam-se senhores de engenho, proprietários das unidades agro-exportadoras, que exerciam o controle sobre as demais camadas.
A formação de uma classe camponesa ficou praticamente inibida diante do fato de grande concentração fundiária em poder de senhores, por via de conseqüências, as atividades comerciais e artesanais no interior da colônia foram, em grande parte reduzidas.
Apesar de a mobilidade social não ter sido explicitamente vedada, ela era muito pouco provável de acontecer face à concentração de terras, rendas, escravos com os senhores de engenhos.
Naquela sociedade, constatou-se a presença de homens livres como feitores, capatazes, padres, militares, comerciantes e artesãos, que se dedicavam às atividades complementares nos engenhos e nos poucos núcleos urbanos. Mas, no caso, não se pode perder de vista que a eles competia o poder político, que se explica diante do fato de serem os únicos que tinham o controle da cultura letrada e forte participação nos lucros da empresa colonial.
Os escravos formavam a base econômica da sociedade, sendo os responsáveis por quase todo trabalho executado na colônia, realizando serviços domésticos, trabalhando na lavoura e na produção de açúcar.
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