" Expedições reunindo às vezes milhares de índios lançaram-se pelo sertão, aí passando meses e às vezes anos, em busca de indígenas a serem escravizados e metais preciosos. Não é difícil entender que os índios já cativos participassem dessas expedições, pois a guerra � ao contrário da agricultura " era uma atividade própria do homem das sociedades indígenas. O número de mamelucos e índios sempre superou o dos brancos.
Por exemplo, a grande bandeira de Manuel Preto e Raposo Tavares, que atacou a região de Guairá em 1629, era composta por 69 brancos, 900 mamelucos e 2 mil indígenas.� (FAUSTO, Boris. História do Brasil. São Paulo: Edusp, 1991, p. 51)
Esse texto faz referência a um dos mais importantes movimentos de expansão territorial da época colonial - as bandeiras. Nele, o autor:
critica a visão tradicional, que acusa o bandeirante de extermínio indígena, apontando a relação pacífica que se estabeleceu entre brancos e índios durante as bandeiras.
Justifica a presença de silvícolas nas expedições bandeirantes, argumentando que a guerra não era uma atividade desconhecida dessas comunidades, ao contrário do que ocorria com atividade agrícola.
Mostra a participação do ameríndio nas bandeiras organizadas no século XVI, comandadas e lideradas por chefes tribais, como Raposo Tavares.
Aponta o movimento bandeirante como responsável pela expansão territorial do Brasil, uma vez que ocupou terras de comunidades indígenas envolvidas em fortes disputas internas.
Aponta os objetivos do movimento bandeirante e suas formas de atuação, que envolviam a catequização de indígenas e sua voluntária participação no movimento.
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