A efêmera aliança de D. Pedro com os brasileiros não resultara senão do ódio comum, que com eles partilhava, às cortes constituintes de Portugal. Mas realizada a independência, desperta nele a natural solidariedade com os compatriotas, que ainda lhe ofereciam um poder absoluto, diferente do papel decorativo do soberano constitucional que lhe queriam emprestar os aliados de véspera.
O texto retrata a situação do Brasil após a independência e a única alternativa incorreta sobre o período é:
no processo de formação do Estado brasileiro, chocaram-se o " Partido Brasileiro", representado pela elite local, e o " Partido Português", representando os interesses, principalmente, de comerciantes portugueses.
A Independência do Brasil aliou a elite agrária e D.Pedro I que, no entanto, pretendia centralizar o poder em suas mãos.
D.Pedro I teria um papel considerado decorativo, caso fosse aprovado o projeto constitucional dos irmãos Andradas, que fortalecia o Legislativo em detrimento do Poder Executivo.
A postura autoritária do Imperador, outorgando a Constituição e utilizando o Poder Moderador, determinou uma grande revolta , assim como a oposição da elite agrária, que o levaria à abdicação.
D. Pedro I utilizou as divergências entre os dois grupos, colocando-se acima das disputas, garantindo para si tanto o apoio dos "portugueses" como dos "brasileiros", preservando-se no poder por nove anos.
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