No Brasil, entre fins do período regencial e princípios do Segundo Império, o ensino da história estava voltado para a formação da nacionalidade brasileira, da própria identidade do Brasil. No século XX, durante a Era Vargas, essa tendência é retomada e aprofundada. No transcurso do regime militar, iniciado em 1964, ao lado do estudo da geografia, o estudo da história
passou a ser elemento central no currículo escolar, com carga horária superior à das demais disciplinas, com o claro objetivo de fazer desse conhecimento instrumento de apologia ao regime político autoritário vigente.
transformou o ambiente escolar, fazendo da sala de aula autêntico laboratório de pesquisa, livre de cerceamento à atuação dos docentes e dos alunos, aos quais eram abertas as fontes documentais produzidas pelo Estado.
desprezava os assuntos relativos ao país, voltando-se para o exame da denominada História Mundial e, mais enfaticamente, para a até então desconhecida História da América.
perdeu muito de sua autonomia no currículo escolar, visto que, ao ser reduzido a Estudos Sociais, perdeu o seu conceito de produção de conhecimento, por meio de métodos próprios, e a sua essência de questionamento crítico da realidade brasileira.
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