A pressão pela obtenção da alforria era mais freqüente entre os escravos crioulos negociados no tráfico interno do que entre os cativos recém-chegados da África, porque os
- A. escravos crioulos tinham concepções preestabelecidas do que era castigo justo ou injusto, dos ritmos de trabalho aceitáveis ou não aceitáveis, das condições que deveriam dar acesso ao pecúlio e à alforria, que podiam ser distintas das encontradas nas fazendas de café do Sudeste.
- B. africanos recém-chegados tinham outra noção de liberdade e, para eles, a alforria era um mecanismo não muito seguro em relação à vontade do senhor, dada a ausência de leis para amparar o cativo recém-chegado da África.
- C. crioulos não acreditavam na possibilidade de alforria, sobretudo por não conhecerem o jogo político estabelecido na relação entre o Estado brasileiro e os cafeicultores, após a Lei dos Sexagenários.
- D. cativos com maiores recursos comunitários obtinham com mais facilidade a alforria, por serem temidos pela violência com que conseguiam abrir frestas na ordem escravocrata, especialmente nas fazendas de café do vale do Paraíba.