Durante o período conhecido como "Grande Imigração", a utilização de mão-de-obra estrangeira no Brasil pode ser associada, em relação aos contextos externo e interno, aos seguintes fatores:
crescimento demográfico em fins do século XIX no contexto externo e falta de trabalhadores em função da abolição da mão-de-obra escrava no contexto interno;
rearranjo social com transformação de estruturas fundiárias no contexto externo e valorização do trabalhador estrangeiro, visto como mais racional e produtivo em comparação com o escravo liberto, no contexto interno;
disputas religiosas e/ou econômicas no contexto externo e baixa densidade populacional de algumas regiões no contexto interno;
desenvolvimento de uma cultura do trabalho associada a uma ética racionalista no contexto externo e necessidade de mão-de-obra livre objetivando o aumento da produtividade no contexto interno;
elaboração de uma prática de concentração fundiária expulsiva de mão-de-obra no contexto externo e prática de desconcentração fundiária receptiva de mão-de-obra no contexto interno.
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