No século XIX, Dom Pedro II estimulou instituições de pesquisa como o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e patrocinou estudiosos e historiadores como Francisco Adolfo Varhagen e Karl Phillipp Von Martius. O empenho do imperador em investir em estudos sobre a História do Brasil era motivado principalmente pela
curiosidade dos viajantes e negociantes estrangeiros que constantemente instigavam o Imperador a respeito de explicações sobre a origem de certos hábitos e valores arraigados na cultura brasileira.
constatação da crescente degradação da cultura e da população indígenas, que precisavam ser salvas e revalorizadas por meio da divulgação de seus costumes ancestrais, sem o filtro do olhar do colonizador branco.
reivindicação veemente da sociedade brasileira, que clamava medidas urgentes para solucionar o problema da baixa escolaridade e da falta de informação sobre a história de seu próprio país.
necessidade de legitimar-se no poder, associando sua figura a uma tradição exemplar de autoridades luso-brasileiras e à idéia de que a Nação possuía um passado marcado por grandes efemérides.
visão liberal e iluminista desse Imperador que procurou incentivar as ciências e as artes nacionais a fim de difundir uma imagem positiva na Europa e ser lá reconhecido como um déspota esclarecido.
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