Weffort, no Brasil, e Portantiero, na Argentina, formularam, em meados da segunda metade do século XX, interpretações, que eles mesmo revisaram mais tarde, acerca do conceito de populismo e sua aplicação na América Latina. Nesse aspecto, a revisão historiográfica mais recente brasileira e argentina
tem sugerido certos limites à utilização dessa categoria analítica para os governos dos dois países para os anos 50 e 60 do século passado.
chama a atenção para o fato de que o povo foi apenas manipulado pelos seus governantes, sem consciência histórica das suas demandas e proposições políticas.
observa que o conceito, por sua conotação relativamente negativa a respeito das classes sociais subalternas, não poderia mais ser usado para o estudo da região.
vem utilizando, sem restrição e cautela teórica, o mesmo conceito para os novos governos de esquerda na América Latina no início do presente século.
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