"... foram todos amarrados de braços para trás....seguindo assim a pé (...) foram um a um fuzilados, saqueados, e os cadáveres com os ventres partidos em cruz, para não boiarem, lançados n'água à voracidade das piranhas..."
O texto acima faz parte do depoimento de João Pais de Barros sobre o "Massacre da Baía Garcez", ocorrido em 1901. Tal episódio reflete a:
intensificação da violenta disputa entre os grupos oligárquicos pelo controle da vida política local;
reação de comunidades indígenas à instalação de fazendas de gado na periferia de suas terras;
repressão de usineiros às manifestações dos trabalhadores que, em greve, reivindicavam melhores condições de trabalho;
intervenção militar do governo paraguaio para reconquistar a livre navegação no Rio Paraguai;
ação das tropas federais contra adeptos da Revolução Constitucionalista Paulista que haviam estabelecido um governo paralelo em Corumbá.
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