Etimologicamente, o termo história, na língua portuguesa como nas neolatinas, de modo geral , discorre em torno de três sentidos distintos, articulados de acordo com as abordagens historiográficas. A respeito desses sentidos, assinale a alternativa incorreta.
O primeiro, e mais generalizado, refere-se ao conjunto das ações humanas no tempo, cuja efetuação se deve a razões e a decisões. Considera, também, períodos, espaços geográficos e contextos cronológicos.
Os três sentidos, embora distintos, dão consistência às abordagens históricas e, grosso modo, um sobrepõese ao outro. Assim, uma história pode ser ou não verdadeira, a partir da abordagem etimológica. Logo, a partir do neologismo, estória e história adquirem o mesmo significado.
O segundo sentido diz respeito ao procedimento formal de constituição do conhecimento científico relativo a partes desse conjunto. Também aqui se usa o termo história, embora se tenha registrado mais recentemente o uso crescente das expressões ciência histórica e história como ciência.
O terceiro sentido do uso do termo história tem a ver com o acervo produzido pela ciência histórica sob a denominação de historiografia. Também a esse conjunto de documentos, majoritariamente em forma escrita (mas não exclusivamente, pois inclui, por exemplo, as diversas variações do documento visual composto, como os filmes, notadamente os documentários), se chama história.
Enquanto ciência social, a história apresenta a construção de um esforço metódico com intenção de distinguir o caráter científico (controlável) do conhecimento obtido por procedimentos específicos de investigação da acepção de senso comum. Assim, as fontes historiográficas corroboram para a validação de um fato histórico.
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