Acerca do panorama historiográfico universal, assinale a alternativa correta.
Com o advento da Idade Média, a historiografia sofre um retrocesso ao reapresentar relações teológicas que lhe imprimem um caráter providencialista, apocalíptico e pessimista. Deus passa a estar no centro das preocupações humanas. Ao resgatar as influências religiosas das sociedades do Oriente Médio, reproduz o Teocentrismo e o objeto principal do historiador passa a ser a relação do homem com o Filho de Deus e o mundo.
Com a chegada do Renascimento, mais precisamente no século XV, são percebidas grandes alterações na historiografia, tornando-se de novo o homem o objeto de estudo. Assiste-se a um ressurgimento da herança cultural da Antiguidade Clássica, acompanhado de um desenvolvimento muito sensível das ciências auxiliares da História, como, por exemplo, a Museologia, a Arqueologia, a Numismática ou a Biblioteconomia, por exemplo. É um novo tempo para a historiografia.
O século XXI apresenta uma nova abordagem para a História: a historiografia digital. Trata-se de uma possibilidade de abordar e analisar a historiografia utilizando as novas tecnologias de comunicação e informação (NTIC). Trata-se, também, de um novo estudo da escrita da História valendo-se dos recursos tecnológicos advindos com a Informática aplicados às Ciências Humanas. O historiador, ao valer-se dessa ferramenta, pode trabalhar de variados pontos sem a necessidade efetiva do deslocamento geográfico, pois, a partir da possibilidade dos dispositivos online, constrói seu trabalho utilizando como ferramenta básica um computador com acesso à Internet.
A Historiografia Liberal e Romântica surge na sequência do movimento liberal que ecoou a Europa em pleno século XIX. Sua grande intenção é estudar o homem, as sociedades e as cidades. Centrada em uma história de cunho regionalista, insere a subjetividade na narrativa histórica. Trata-se de um novo cenário para a divulgação cultural e há uma ampliação de diálogos entre os diversos públicos e os historiadores. Surgem novas narrativas de cunho historiográfico e o resgate de valores da Idade Média com vista à recriação de uma Nova História.
O século XVIII, influenciado pelo Neoclassicismo movimento que norteia a Revolução Francesa vai ser caracterizado pela atuação de grandes filósofos, tais como Voltaire, Montesquieu e Jean Jacques Rousseau, que lançariam as bases filosóficas para a Nova Historiografia. Essa, por sua vez, começa a preocupar-se em uma orientação do sentido dos estudos dos fatos, atribuindo-se mais importância ao estudo das sociedades do que propriamente das grandes personalidades.
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