Considerando o contexto de atuação do psicólogo organizacional, é bastante frequente assinalar a existência de duas posições distintas. Uma delas é a do psicólogo que usa seus conhecimentos para ajudar as organizações a funcionarem adequadamente, a serviço da produtividade. A outra é a do psicólogo que utiliza sua posição para favorecer o questionamento das relações de trabalho e promover o bem-estar dos trabalhadores.
Nessas circunstâncias, em sua atuação, o psicólogo
- A. deve contribuir para uma relação empregado-empregador tão equânime quanto possível, sem esperar ingenuamente a anulação dos conflitos inerentes a essa relação.
- B. deve assumir claramente, ao menos para si mesmo, a posição que irá conduzir sua atividade: se em prol do trabalhador ou a serviço da expropriação do trabalhador pela organização de trabalho.
- C. possui uma importância estratégica muito pequena dentro das organizações de trabalho para que sua atuação exerça alguma influência, devendo, portanto, apenas cumprir as funções que lhe são atribuídas.
- D. possui o ferramental necessário para promover o apaziguamento das tensões tanto do empregador quanto do empregado, devendo utilizar seu conhecimento para eliminar os conflitos entre tais posições.
- E. fica livre para operar como psicólogo do trabalho, ou seja, para focar a saúde psicológica do trabalhador, em detrimento do funcionamento organizacional, dada a existência de administradores exercendo funções correlatas às do psicólogo organizacional.