A avaliação diagnóstica é fundamental para o estabelecimento do prognóstico em psicoterapia breve. Ela deve ser minuciosa e não se limita ao diagnóstico clínico. Inclui a hipótese psicodinâmica inicial, sendo que os elementos necessários para os distintos diagnósticos devem ser obtidos basicamente por meio de entrevistas clínicas e testes psicológicos, dentre outros, se necessários (exame médico geral, neurológico etc.).
Em relação à avaliação diagnóstica, é correto afirmar que
- A. baseia-se na queixa, no motivo da consulta e na demanda apresentada.
- B. funda-se no diagnóstico psicopatológico, na avaliação das condições egoicas, da tolerância à frustração, da regulação da autoestima, dos mecanismos de defesa, dos sintomas, do Id (impulsos, tendências, agressividade, sexualidade etc.) e do Superego (rigidez, culpa, moral etc.).
- C. baseia-se na avaliação das funções egoicas, dos mecanismos de defesa, dos sintomas apresentados e do tipo de conflito apresentado. Inclui ainda a avaliação do superego (rigidez, culpa, moral etc.) e do Id (impulsos, tendências, agressividade, sexualidade etc.).
- D. funda-se no diagnóstico nosográfico dinâmico. Inclui o diagnóstico do tipo de grupo familiar de origem, bem como uma avaliação das condições egoicas, das relações objetais, do controle de impulsos, da tolerância à ansiedade e à frustração, dos mecanismos defensivos, da regulação da autoestima, do grau de motivação para o tratamento (insight) e da determinação do foco.