Leia as proposições a seguir.
I. A atenção psicossocial deve ser compreendida como um processo social complexo, que se desenvolve no bojo do processo paradigmático de transição da ciência na modernidade, e supõe a articulação de mudanças em várias dimensões simultâneas e inter-relacionadas, referentes aos campos epistemológico, técnico-assistencial, jurídico-político e sociocultural.
II. A 1ª Conferência Nacional de Saúde Mental (CNSM), ocorrida em 1987, salientou que era imprescindível a reforma curricular nos cursos de graduação, na área da saúde, e que as universidades deveriam assumir seu papel de formação e reciclagem dos profissionais e agentes de saúde;
III. A 2ª CNSM, que aconteceu em 1992, além de reafirmar as recomendações da 1ª CNSM sobre a formação dos profissionais, propôs: a inclusão, nos cursos formadores de profissionais, de temas de saúde mental da saúde coletiva e a obrigatoriedade de estágios acadêmicos nas redes pública e privada de saúde; a regulamentação do artigo constitucional que atribui ao SUS a ordenação da formação dos trabalhadores da saúde e a criação de programas de pós-graduação em saúde mental, na perspectiva da saúde coletiva;
IV. A 3ª CNSM, realizada em 2001, acrescentou que seria importante, além das propostas apontadas nas outras conferências: integrar assistência-ensino-pesquisa, de sorte que todos os serviços substitutivos fossem voltados para o ensino e a pesquisa de práticas inovadoras; rever os currículos, para que possibilitem uma capacitação interprofissional e generalista dos docentes e discentes acerca da saúde pública e saúde mental, e de uma prática profissional por meio da extensão universitária, especializações, residências e estágios para todos os profissionais da área;
V. A IV Conferência de Saúde Mental reafirma os princípios do SUS e foca sua atenção na questão da exclusão. Ocorreu em 2003 e expressou a nova política de saúde mental implantada no governo Lula.
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