Segundo a teoria psicanalítica, as fases de desenvolvimento apresentam um período de latência que se caracteriza pela canalização das energias sexuais para o desenvolvimento social, através de sublimações. Este período de latência configura-se como intermediário entre a genitalidade infantil (fase fálica) e a adulta (fase genital). Enquanto a sexualidade permanece dormente, as grandes conquistas da etapa situar-se-ão nas realizações intelectuais e na socialização. É por isso que este é o período:
em que ocorre a formação do inconsciente como depositário básico da simbologia onto e filogenética;
diferente daquele em que a criança estabelece filiações significativas com ideologias religiosas definidas pelo tabu do incesto;
típico do início da escolaridade formal ou da profissionalização, em todas as culturas do mundo;
que explica, no caso de Ana O, o encobrimento do desejo conflitivo como defesa para o temor do ataque corporal;
essencial para a introjeção de fantasias na fase fálica ou anal, enquanto que a realidade se deslocará para a fase da genitalidade.
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