Ao receber um caso encaminhado por um diretor de cartório, o psicólogo lê a carta contendo as queixas sobre o sujeito e o pedido de providências. O diretor quer transferir o funcionário para um setor burocrático, pois percebe que ele não faz seu serviço a contento, além de estimular os outros funcionários a se rebelarem contra a chefia. Na primeira entrevista, o Sr. Paulo, 52 anos, funcionário do cartório, diz-se cansado da rotina extenuante a qual é submetido pelo chefe. Desejava sair para procurar outro emprego, mas sabe que, com a sua idade e formação acadêmica limitada, poucas chances teria no mercado de trabalho. Nega a utilização de drogas, álcool ou qualquer outro tipo de substância. É casado, pai de dois filhos, possuindo também uma enteada de 15 anos. Nesse caso e tendo em vista as informações acima, a melhor conduta do psicólogo será
fazer um levantamento sobre a vida do Sr. Paulo, convidando esposa e demais filhos para contribuírem no processo de avaliação.
fazer, inicialmente, uma acareação legal entre o Sr. Paulo e o seu diretor, estimulando-os a encontrarem uma alternativa adulta para essa situação.
sugerir, de imediato, a transferência do Sr. Paulo para outra função, uma vez que será demasiado conturbado realizar qualquer trabalho nessa situação.
explicar ao Sr. Paulo que só poderá ouvi-lo após tê-lo submetido ao Método de Rorschach.
realizar, inicialmente, vários exames de avaliação psicológica para atestar a sanidade do Sr. Paulo, conforme prevê a Resolução nº 014/2000, do CFP − Conselho Federal de Psicologia.
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