Maria Esther Garcia Arzeno, ao pensar o processo psicodiagnóstico, lembra que W. R. Bion (1977) afirmava que a conclusão diagnóstica pode ser alcançada em termos de predomínio e não de hegemonia. Considerando tal asserção, ao realizar o psicodiagnóstico, o psicólogo deve ter em mente que
é impossível, utilizando diversos materiais de avaliação, encontrar pontos dissonantes em um psicodiagnóstico.
a obtenção de um diagnóstico diferencial não vem a ser função do psicólogo que avalia o sujeito.
é possível encontrar no resultado geral da avaliação, em relação ao mesmo sujeito, material aparentemente incompatível coexistindo.
qualquer diferença obtida na avaliação diagnóstica do sujeito deve ser desprezada por ocasião da comunicação dos resultados.
são os dados externos ao sujeito, oriundos das entrevistas com familiares, que esclarecerão os aspectos ambíguos encontrados no processo psicodiagnóstico.
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