"Lúdico, criança, lazer, escola. São essas as palavras centrais deste livro. (...) Para mim, o reconhecimento dessa relação de interdependência exige uma nova pedagogia, embasadora de uma nova prática educativa e realimentada através dessa própria prática, considerando as possibilidades do lazer como canal viável de atuação no plano cultural, de modo integrado com a escola. (...) Procurarei defender, assumindo todos os riscos que isso possa significar, a dimensão "utópica" da pedagogia da animação, fundada no lúdico, do jogo, da festa, do brinquedo – do lazer, inclusive como crítica ao antilazer que se manifesta hoje, na nossa sociedade, dominada pelos critérios da utilidade e produtividade" In: Nélson Carvalho Marcellino, Pedagogia da Animação. O autor, anteriormente citado, reflete sobre as relações lazer-escola-processo educativo e a vinculação entre o lúdico e a educação. Apresenta razões para a escola valorizar as brincadeiras infantis, como
seu aproveitamento com bons resultados na educação escolar, em face das suas imensas possibilidades de beneficiar o processo ensino/aprendizagem, mormente quando se educa para o amanhã previsível de uma sociedade já estruturada.
suas possibilidades de contrabalançar a unilateralidade da formação das novas gerações, precocemente induzidas à especialização profissional, que lhes amplia a perspectiva de vida e lhes facilita a adaptação a um mundo de trabalho em constante mutação.
seu emprego na chamada educação compensatória, que nas últimas duas décadas vem procurando minorar as dificuldades escolares de crianças oriundas de meios muito carentes.
valorização da cultura da criança, e não instrumentalizá-la para "facilitar" o inculcamento de uma cultura pretensamente superior.
possibilita adaptar a criança ao mundo como já está dado, pronto e estabelecido. Seu livro é um manual de atividades recreativas para professores que compreendem a importância das atividades lúdicas.
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