Carvalho e Silva (2001) destacam que as escolas desenvolvem, com frequência, barreiras ao convívio democrático sob variadas formas de violência explícita e implícita, ligadas às muitas expressões do antagonismo, do autoritarismo, do preconceito, da intolerância e de abordagens pedagógicas inapropriadas. Nessa direção, pesquisas têm mostrado que uma das formas de violência mais relatadas por alunos e professores diz respeito à homofobia. Segundo estudo coordenado por Abramovay, M. 63,1% dos alunos já presenciaram discriminações pelo fato de a pessoa ser ou parecer homossexual, enquanto no que diz respeito aos professores esse número é de 56,5%. Refletindo sobre ações de gestão que possam contribuir para a superação desse cenário e a construção efetiva de um convívio democrático, pode-se afirmar que a
formação do professor coordenador é a maneira mais viável de superar essa situação.
suspensão automática dos alunos ou professores que tiverem uma atitude discriminatória é medida que contribui para diminuir o acontecimento desses fatos.
conversa com os alunos e professores homossexuais para que evitem se expor é uma maneira de preservá-los do preconceito socialmente cristalizado.
posição firme da escola, representada pelo gestor, colocando limites para que assuntos extracurrículo não atrapalhem a execução do projeto pedagógico, é fundamental.
formação da equipe escolar que possibilite aos professores a reflexão sobre seus próprios preconceitos pode contribuir com a mudança das formas de se relacionar.
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