Acredita-se que a expressão currículo oculto tenha sido utilizada pela primeira vez por Philip Jackson, em 1968, em um livro intitulado Life in classrooms. Vários teóricos brasileiros, nos últimos tempos, discutem esse conceito e sua relação com a educação escolar. A esse respeito, é correto afirmar que
o currículo oculto é constituído por todos aqueles aspectos que, sem fazer parte do currículo oficial, explícito, contribuem, de forma nítida e transparente, para aprendizagens sociais relevantes.
o currículo oculto reproduz, por meio da cultura escolar, as estruturas sociais e a ideologia dominante do capitalismo. Por isso, o currículo oculto não interfere na subjetividade dos alunos.
a disposição das carteiras em filas indianas, em que cada aluno tem sua atenção voltada sempre para a frente, com o fim único de interromper toda e qualquer forma de comunicação entre os alunos, não pode ser considerada um exemplo de aspecto do currículo oculto.
o currículo oculto surge como forma de consolidação dos valores das classes economicamente desprivilegiadas da sociedade.
o conceito de currículo oculto ignora as teorias reprodutivistas e suas explicações a respeito de a escola ser um espaço de transmissão da doutrina capitalista.
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