Apesar da relevância da auto-regulação por parte das escolas, como mecanismo para romper com as práticas de avaliação centralizadas e burocráticas propostas pelos sistemas de ensino, para Mônica Thurler, as escolas apresentam dificuldades em efetivar uma auto-avaliação consistente. Segundo a autora, tais dificuldades existem porque
as equipes dirigentes das escolas nem sempre lideram a avaliação, os professores não se sentem estimulados e os resultados não geram impacto sobre os salários.
os supervisores de ensino, que deveriam coordenar a avaliação, encontram-se sobrecarregados no final do ano.
a cultura organizacional dos sistemas de ensino, ao reproduzirem as práticas burocráticas, reforça a idéia de que a avaliação da escola deve se dar, fundamentalmente, pela avaliação do desempenho dos alunos.
o conceito e a finalidade da avaliação não estão claros para a escola e inexistem condições adequadas para sua realização, as quais envolveriam um profissional externo capacitado para coordenar tal tarefa.
a avaliação institucional é confundida com a avaliação dos alunos.
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