Língua Portuguesa - Fonologia - - 0000
Instrução: As questões de 41 a 46 referem-se ao texto que segue.
Nos livros de Kafka, como em grande parte da literatura moderna, encontramos o quadro deprimente do homem moderno que perdeu a capacidade de resistir aos seus acusadores. O personagem principal de "O Processo", K., foi preso, mas nunca soube qual a sua culpa. Vai de tribunal a juiz, a advogado e novamente a tribunal, queixando-se sem veemência e pedindo que alguém lhe explique do que foi acusado, mas nunca afirma seus direitos, nunca estabelece um limite, dizendo: "Além disso, não recuarei, ainda que me matem". O padre grita para ele, na igreja: "Você não compreende coisa alguma?" – grito que não primava pelas boas maneiras, tanto burguesas como eclesiásticas, mas revelava a profunda preocupação de uma pessoa por outra e significava: "Você não tem mais energia alguma? Não é capaz de erguer-se e afirmar-se?"
(Adaptado de MAY, Rollo. O homem à procura de si mesmo. Vozes, Petrópolis, 1980, p.126.)
A alternativa que apresenta uma possibilidade de reescrita adequada do trecho (...) nunca estabelece um limite, dizendo: "Além disso, não recuarei, ainda que me matem." (l.5) é:
nunca estabeleceu um limite, dizendo que além daquele ponto não recuará ainda que lhe matem
nunca estabeleceu um limite, dizendo que, além daquele ponto, não iria recuar, ainda que o matassem.
nunca estabeleceu um limite, dizendo que além dele não irá recuar ainda que eles matem-no
nunca estabeleceu um limite, dizendo que além disso não recuará ainda que matem ele.
nunca estabeleceu um limite, dizendo que, além dele, não irá recuar ainda que eles o matarem
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