O desenvolvimento de um plano adequado para o tratamento de fraturas envolve primeiramente a definição do escore de avaliação de fratura e a escolha do sistema de implante adequado. Os implantes escolhidos devem combater as forças que agem no osso fraturado, incluindo cargas axiais, de dobramento e de torção. Em relação aos implantes disponíveis para tratamento de fraturas em cães e gatos, assinale a opção CORRETA.
- A. Na fixação esquelética externa, o aumento no diâmetro do pino aumenta exponencialmente sua rigidez. Aumentar o número de pinos de fixação nos fragmentos proximais e distais principais aumenta a rigidez do fixador e melhora a distribuição das cargas fisiológicas entre os pinos. Isto é verdadeiro para ate três pinos por fragmento proximal e distal principais. Além desse número, o aumento na vantagem mecânica é insignificante.
- B. Um pino intramedular pode ser inserido de forma normógrada ou retrógrada para o posicionamento no fêmur e úmero canino. Na tíbia, deve ser inserido de forma retrógrada para prevenir lesões ao joelho.
- C. As hastes bloqueadas são inseridas no canal medular e presa com parafusos cruzados através dos segmentos proximais e distais da fratura. Resistem a todas as forças atuantes na fratura. O pino proporciona apoio contra dobramento, enquanto os parafusos protegem contra a carga axial e rotacional. A haste bloqueada é usada primariamente em fraturas médio-diafisárias umerais e femorais, sendo contraindicadas para as tibiais e radiais.
- D. O fio de cerclagem é utilizado para proporcionar estabilidade às fraturas oblíquas longas ou espirais anatomicamente reconstruídas. Para atuar como estabilizador, o fio de cercarem deve gerar compressão interfragmentária suficiente entre as superfícies para prevenir a movimentação dos fragmentos. Para atingir essa compressão, o comprimento da linha de fratura deve ser três a quatro vezes o diâmetro do osso, deve haver no máximo uma linha de fratura e a fratura deve ser anatomicamente reduzida.
- E. Um parafuso de compressão funciona como um compressor da linha de fratura entre dois fragmentos. Ele pode ser inserido através de um orifício de placa ou diretamente no osso. A posição do parafuso compressivo é perpendicular à linha de fratura. Para sua inserção, a perfuração no córtex próximo deve ser um orifício de deslizamento, já o orifício do córtex distante deve ser um orifício rosqueado.