O capital de terceiros, como, por exemplo, o empréstimo, é um recurso externo que as empresas buscam para financiar suas atividades. Na contabilidade, o capital de terceiros é formado por todo o passivo exigível. Esse valor constitui a obrigação adquirida por meio de contratos a crédito, que é reembolsada aos credores depois de um tempo. Alguns exemplos de passivos que formam o capital de terceiros, além dos empréstimos, são os financiamentos e as dívidas a fornecedores. O capital que a empresa financia por meio de terceiros é diferente do capital próprio, em que ocorrem entradas de capital por meio de sócios ou acionistas. Ao iniciar uma empresa, o primeiro investimento feito pelos sócios é conhecido como capital social e é este que constitui o patrimônio líquido inicial. A partir disso, conforme aparecem mais investimentos por parte dos sócios ou acionistas, passa a existir um aumento de capital próprio. Já o capital de terceiros é uma outra maneira da qual os administradores dispõem, por meio dos recursos externos, sem envolver novos sócios e com dívidas a serem pagas até um certo prazo, para buscar capital para investir. Os recursos aplicados no ativo de uma instituição são provenientes do capital de terceiros e do patrimônio líquido. Contudo, para que haja vantagem na utilização do capital de terceiros, é necessário que os ganhos a serem obtidos superem os encargos financeiros incorridos. A forma mais usual de se avaliar se há ou não ganhos, em relação ao emprego do capital de terceiros, é por meio do quociente denominado
A) grau de alavancagem financeira.
B) grau de alavancagem operacional.
C) retorno sobre o capital próprio.
D) composição do endividamento.
E) rentabilidade do ativo.