O desenho dos espaços, sejam eles físicos ou virtuais, afetam diretamente como as pessoas interagem dentro dele. Assim como nos comportamos de maneiras distintas em um estádio de futebol e numa biblioteca, também mudamos nossa postura do LinkedIn para o WhatsApp. São nos espaços públicos como parques, bibliotecas e praças que pessoas das mais variadas tribos se encontram, reconhecem as desigualdades e criam um senso de pertencimento e identidade. Eles são parte fundamental para o funcionamento de sociedades plurais. E o que as redes sociais podem aprender com espaços públicos físicos? Essa é a pergunta que a organização não governamental Civic Signal se propôs a responder. O objetivo da ONG é não só fornecer subsídios para que engenheiros, designers e empresas de tecnologia formem ambientes digitais mais inclusivos, como também estabelecer critérios objetivos para avaliar o quão amigáveis as plataformas já existentes são.
(Clara Becker. Como construir espaços digitais públicos mais saudáveis?. Adaptado. Jornal El País. 2021).